Descrição
A prática clínica nos desafia constantemente.
A psique, através dos sintomas, desconfortos, sonhos, deseja ser recebida, revelar-se.
Sendo assim é recomendável manter especial atenção às seduções e insistentes tentativas do ego em explicar, educar e reduzir a natureza dos arquétipos.
São mistérios que nos visitam. Em si nada pretendem, apenas se apresentam.
Escolhi para nosso breve encontro, a relação complexa entre duas importantes naturezas, os arquétipos da Grande Mãe e Puer Aeternus.
São realidades arquetípicas que receberam diferentes leituras no tempo, assim como tentativas e teorias de adequação, porém, pela própria natureza, continuam a nos surpreender.
O breve encontro, portanto, não será suficiente para esgotar a complexidade do tema. A intenção é abrir um espaço para considerações, observando como se movimentam nas várias possibilidades, como se apresentam na clínica e como podemos apurar nossa escuta e olhar através do imaginal e da leitura metafórica.
Lunalva A. Fiuza Chagas
Psicóloga pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas – PUCC 1979, Especialista em psicologia clínica, Membro Analista Didata do Instituto de Psicologia Analítica de Campinas – IPAC, da Associação Junguiana do Brasil – AJB, filiada à International Association for Analytical Psychology – IAAP em Zurique. Coordenadora do IMAGINATIO NEPA – Núcleo de Psicologia Arquetípica do IPAC, ligado ao Departamento de Psicologia Arquetípica da AJB, Formação em Psicologia Arquetípica pelo IMPAR – Instituto Mantiqueira de Psicologia Arquetípica, integrante do Departamento de Família e Casais da AJB.