A relação da criação artística com a psicologia profunda

Elisabeth Bauch Zimmermann

Em seu livro “Jung, Vida e Obra”, Nise da Silveira escreve: “Os místicos sempre entenderam que o verdadeiro laboratório alquímico era o próprio homem. O homem natural era comparável aos metais vis. A meta seria transformá-lo no novo homem, que corresponderia ao ouro, o metal puro por excelência.”1 Mais adiante, coloca que Jung ficou surpreso ao se dar conta que o “grande trabalho” descrito pelos alquimistas – a opus -, correspondia exatamente ao processo de individuação que ele experimentara nas profundezas do inconsciente. Ao criar o artista se transforma. Dentro desse enfoque é possível perceber uma analogia com o processo de transformação da opus alquímica. Quando se trabalha com o processo de criação artística, é possível observar as três etapas do trabalho alquímico: nigredo, albedo e rubedo.
A nigredo manifesta-se na preparação do material que vai ser trabalhado, seja ele pedra, madeira ou corpo; é, em sua natureza, uma mistura de elementos físicos e orgânicos que precisa ser trabalhada antes que o processo de criação propriamente dito possa se instalar. Todo ceramista amassa bem a argila antes de usá-la, o escultor verifica o fio de seus instrumentos de incisão. Antes de tocar ou dançar o dançarino ou o músico preparam o instrumento e o corpo, esquentam ambos, experimentam a afinação das notas e o alongamento dos músculos e tendões. Fazem vibrar o que lhes vai servir de instrumento. Então, o artista está diante de um universo de possibilidades à espera da atualização de idéias muitas vezes já esboçadas, de sentimentos e imagens, as vezes intuídos. Ele se vê, na maioria das vezes, na condição de veículo para que a obra surja.
Se passarmos a considerar a segunda fase do processo alquímico (albedo), em termos psicológicos há o encontro entre as duas dimensões da psique – consciência e inconsciente – e inicia-se o processo de criação propriamente dito, onde o material, ainda sem forma, assume um corpo. Na terceira etapa, o aquecimento intenso do processo muda a albedo em
rubedo. A consciência se amplia e é obtida a pedra filosofal, cuja unidade resulta da fusão dos opostos extremos. O alquimista realizou por um momento a integração psíquica, ou seja, a individuação. E a opus continua. Podemos falar de momentos análogos no processo de criação artística. “O fazer arte implica no único momento, em que se fundem memória e intenção (que significam passado e futuro) e intuição (que indica o eterno presente). O ferro está sempre em brasa.”2
A alquimia sempre foi praticada experimentalmente. Marie-Louise Von Franz coloca que “o verdadeiro conhecimento de si mesmo é o conhecimento da psique objetiva, tal como ela se manifesta nos sonhos e nas manifestações do inconsciente. Examinando seus sonhos pode-se saber qual a situação interna de uma pessoa, algo que está objetivamente lá”. Ao abordar a questão da sincronicidade diz que podemos “considerar muitos eventos exteriores como pertencentes à mesma classe de eventos que as revelações dos sonhos.” O que acontece em nossa vida e o que produzimos parece possuir uma unidade simbólica com os acontecimentos interiores. Segundo a autora, Dorn, como todo alquimista vivenciou a realidade externa ligada a efeitos objetivos no inconsciente. Ela fala que “todo o procedimento alquímico assemelha-se a uma imaginação ativa executada com substâncias simbolicamente significativas”.3
A criatividade ocupa um papel central na psicologia de Jung. A necessidade interior do núcleo criativo do inconsciente emergir ao nível consciente ecoa tanto nos psicólogos como nos artistas que se empenham na reflexão sobre o processo de criação. Para eles a expressão visível do desenvolvimento criativo é o símbolo, que pode ser objetivado de várias maneiras.
De todos os psicólogos que lançaram uma luz nova aos mistérios da alma humana, Jung com certeza foi o que explorou mais profundamente sua própria vida interior, com o auxílio da imaginação. Desta maneira, pôde reavaliar as experiências internas… …como uma fonte inesgotável de conteúdos com uma linguagem própria”4.
 Quando se cria alguma coisa nem sempre se tem a exata noção do que ela vai se tornar. O que nos conecta a ela é algo invisível que cresce e toma corpo posteriormente. Ao encararmos a arte como conhecimento, temos que levar em conta que esse conhecimento se traduz na obra e não é produzido nem entra na consciência de forma linear. Também não se chega até ele só através da razão, do pensamento. Ao se falar em arte como conhecimento, supõem-se uma prática, um relacionamento obra-espectador ou obra-autor. São as vivências, os conteúdos internos que têm importância. A teorização pode ou não, vir posteriormente á essa experiência. Jung entende os símbolos como representação de alguma coisa para a qual não existe conceito verbal ou que é melhor representada pela imagem simbólica. “Um símbolo não traz explicações; impulsiona para além de si mesmo na direção de um sentido ainda distante, inapreensível, obscuramente pressentido e que nenhuma palavra de língua falada poderia exprimir de maneira satisfatória”5
Ao reproduzirmos uma imagem interna, devemos ser os mais fiéis possíveis, resistindo a qualquer pressão consciente para ajustá-la ou colocar um sentido definido a priori. Quando se pensa em imagens internas, Jung diz que estamos sendo instruídos por elas, mesmo que não saibamos o que elas signifiquem. Segundo ele, o requisito fundamental para a experiência da psique objetiva seria a capacidade de diálogo interior. “A esse fenômeno da psique que promove a união entre os conteúdos da consciência e do inconsciente chamou de função transcendente”6.
Sobre a obra de arte Jung considera que “seu sentido e sua arte específica lhe são inerentes e não se baseiam em suas condições prévias externas; aliás poderíamos até falar de um ser que utiliza o homem e suas disposições pessoais apenas como solo nutritivo, cujas forças ordena conforme suas próprias leis, configurando-se a si mesma de acordo com o que pretende ser”7
Não há arte sem o diálogo consciente-inconsciente; o artista pode se sentir como um canal, um porta-voz de algo que é muito maior do que ele. O símbolo é polivalente, representa várias coisas tanto para quem produz como para quem entra em contato depois. Quanto mais amplo, mais geral, mais coletivo for o símbolo, mais profunda a obra e maior o seu alcance em sensibilizar o público. O psicólogo pode analisar e interpretar o processo de criação, mas não o resultado. O resultado, o que atinge e sensibiliza o espectador é tratado pelo crítico ou mais raramente pelo próprio artista. Nos dizeres de Jung, não é função do artista analisar a própria obra, ela deve falar por si. … “faríamos bem em considerar o processo criativo como uma essência viva implantada na alma do homem. A psicologia analítica denomina isso complexo autônomo. Este, como parte separada da alma e retirada da hierarquia do consciente, leva uma vida psíquica independente e, de acordo com seu valor energético e sua força, aparece ou como simples distúrbio de arbitrários processos do consciente, ou como instância superior que pode tomar a seu serviço o próprio Eu.”8 “É independente do arbítrio da consciência. O complexo criativo compartilha esta peculiaridade com todos os outros complexos autônomos”9
Para o artista há um momento em que a necessidade de materialização é muito grande. Esse momento, na imaginação ativa é chamado “fase de objetivação”, onde o artista concretiza por meios plásticos, corporais, musicais, poéticos, as idéias ou imagens que surgiram ou vêm surgindo. Nessa fase, consciente e inconsciente dialogam, ora com predominância de um, ora de outro. “O artista plástico, o poeta, ou alguém que se manifeste de forma criativa, normalmente não está preocupado em contar a realidade como ela é, mas sim transpor o mundo interior para sua obra. Criando, o artista projeta seus conteúdos psíquicos no material, como o faziam os alquimistas, que usavam uma base empírica para projetar seus processos interiores. Na imaginação ativa, a pessoa projeta suas imagens, que podem também ser chamadas de símbolos na objetivação, uma forma de dar materialidade e expressão a essas imagens. O inconsciente se expressa e está constantemente nos mandando mensagens que não mentem nem têm a “intenção” de nos enganar, mas que geram fortes afetos. As imagens simbólicas são absolutamente autenticas, mas o ego muitas vezes se sente ameaçado e tende a se defender. O que se poderia chamar de verdade profunda e histórica reside no inconsciente, não apenas em um nível pessoal e egóico, mas vindas do inconsciente coletivo através de manifestações arquetípicas. Podemos fazer uma relação do processo artístico com os relatos mitológicos. A arte consegue desvelar uma região do inconsciente que é real, embora se manifeste pela fantasia, pela imaginação, pela emoção.”10
O requisito para que se pratique realmente a imaginação ativa é o envolvimento: a imagem ou a situação produz um efeito emocional, uma vivencia do símbolo. Esse envolvimento consiste em se colocar de frente a uma parte de si mesmo, muitas vezes até então desconhecida. Na produção artística, a técnica e o conteúdo racional podem ser controlados. Mas há o momento em que algo quer se manifestar o artista deve deixar-se conduzir pela intuição. “Assim, a obra de arte deverá ser considerada uma realização criativa, aproveitando livremente todas as condições prévias. Seu sentido e sua arte específica lhe são inerentes e não se baseiam em suas condições prévias externas; aliás, poderíamos até falar de um ser que utiliza o homem e suas disposições pessoais apenas como solo nutritivo, cujas forças ordena conforme suas próprias leis, configurando-se a si mesma de acordo com o que pretende ser.”11
A imaginação, desde sempre foi um espaço de liberdade que, em princípio, não pode ser tirado de ninguém. Lembra eventos passados e nos permite viver o futuro no espaço vivencial do presente. Por outro lado, o espaço vivencial torna-se, na imaginação, uma realidade simbólica, um espaço intermediário entre o mundo interno e o externo. Para ser útil ao ser humano, deverá estar sempre, tanto conectada ao mundo concreto como ao mundo psíquico. Da união fértil entre esses dois domínios pode nascer uma realidade que os transcende, criando e ampliando as novas possibilidades de vida. Na visão de Barbara Hannah (1981), a Imaginação é um método de pesquisar o desconhecido, seja quando pensamos num Deus exterior como algo infinito e imensurável ou quando sabemos que podemos encontrá-lo numa vivência interna. No entanto a experiência nos ensina que se afastar dos assuntos conhecidos de nosso mundo consciente para entrar em contato com algo totalmente desconhecido do mundo interno e inconsciente pode ser uma experiência assustadora. Jung enfatizou que a atitude a ser mantida nestes casos é evitar o pânico. Precisamos estar seguramente enraizados, tanto internamente como no mundo exterior, antes de nos arriscar numa experiência de uma viagem psíquica para dentro do desconhecido. Quando bem utilizado, o método da Imaginação Ativa pode ser de grande ajuda para manter o equilíbrio e pesquisar o desconhecido. Pensamos muitas vezes que ela representa um método de meditação ocidental e, em parte, é isso mesmo. No entanto, é também, um trabalho muito duro e cansativo que empreendemos para negociar com tudo aquilo que está em nossa psique e nos é desconhecido. Jung escreve em Psicologia e Alquimia (1994): “Sabemos que a máscara do inconsciente não é rígida, ela espelha o rosto que voltamos para ela. Animosidade confere a ela um aspecto ameaçador, gentileza suaviza seus traços.”12 Assim é importante aceitarmos com cordialidade o fato de que existe uma grande parte da personalidade que age sobre nós sem que saibamos de onde vem a sua influência. Só podemos mudar este fato quando por um motivo ou outro formos obrigados a conviver com este irmão escuro que habita em nós e que poderá nos apaziguar a vida se a ele voltamos uma face receptiva e amigável. A maior qualidade da Imaginação Ativa é colocar-nos em sintonia com o que os chineses chamam de Tao. O sinal chinês para o Tao é composto do sinal para a cabeça e do sinal para caminhar. Richard Wilhelm traduz o Tao por sentido. Outros o traduzem como caminho. A palavra cabeça se refere provavelmente à consciência, enquanto o caminhar pode representar o caminho a ser percorrido. A idéia do Tao, portanto, nos ajuda a fazer uma analogia com a Imaginação Ativa em que se procura trazer para a consciência o que no momento é necessário ao caminho de individuação de um indivíduo. Estar em consonância com o Tao pode ser entendido também como estar em total harmonia com Deus. A crença antiga amplamente espalhada de que bruxas ou magos tinham o poder de influenciar o meio ambiente, tal como o clima, nos remete ao fato de que o efeito da relação harmônica ou desarmônica que o ser humano tem com seu inconsciente pode provocar a desordem não só na psique como também na natureza exterior. Este tema é extremamente atual neste momento de muitos desastres ecológicos resultantes provavelmente – ou pelo menos, intensificados – de uma relação unilateral com os recursos naturais de nosso planeta. Normalmente, leva-se muito tempo, muitos anos, até que ambos os lados da personalidade, representados pela consciência e pelo inconsciente se harmonizem, ou “entrem no Tao”. Mas, através da visualização das imagens na objetivação, esta discriminação se torna mais fácil. Bárbara Hannah ressalta a importância de manter as experiências na memória. Afirma que, principalmente para os introvertidos, a Imaginação Ativa é a chave de ouro para a compreensão de sua verdade interior, auxiliando-os a descobri-la também no exterior.
No velho testamento encontramos personagens que procuravam com grande esforço se abrirem à palavra de Deus. Colocavam-se, então, num campo de tensões muito fortes entre opostos desiguais: a psique consciente, com sua limitação de certa forma previsível, e o grande poder da vontade de Deus que pode se efetuar como salvação ou terrível destruição. A esta experiência de entrar em contato com uma dimensão desconhecida e poderosa da psique podemos associar o conceito junguiano de função inferior. Ela é um cavalo indomável, como nos diz Marie-Louise von Franz, que muitas vezes deixamos de lado na adaptação formal e social, podendo perdê-lo nas vastas florestas e pradarias do inconsciente. A Imaginação Ativa, e a criação artística podem nos revelar novamente esta dimensão instintiva e arquetípica – cavalo rebelde, cervo imponente, colibri sutil – que transita com mais facilidade nas paisagens anímicas inconscientes e que pode nos conduzir à realidade da presença numinosa, ou simplesmente, à totalidade.
Descrevendo seu processo de criação, o dançarino Kreuzberg relatou:“O processo criativo é muito variado e misterioso, e nem sempre ocorre do mesmo modo. Imagine um tema para ser dançado… que não lhe dê sossego e que o ocupa, sem que consiga obter uma concepção clara da coreografia. Por meio da improvisação, você tenta aproximar-se da formulação definitiva; você medita, desenha coreografias, convoca todo teu saber que acumulou, para o ajudar. Mas nenhuma solução satisfaz, o que mostra que o fruto do pensamento, da invenção e do trabalho, não oferece a natural evidência e o brilho da obra de arte perfeita. Quando você se encontra na maior aflição psíquica e na mais profunda insatisfação, de repente, Deus ilumina o recinto e sua presença, quase imperceptível, traz a solução. Uma outra, talvez, diferente da procurada, mas melhor, a melhor de todas, a única possível. A dança está pronta, seus caminhos, os passos, a movimentação, sua expressão e suas formas, seu ritmo interior e exterior, e só preciso me deixar conduzir e me entregar… Este momento de inspiração chama-o Deus ou intuição, significa a grande felicidade do dançarino. É tão sublime, que não dá para agüentá-lo mais do que por um segundo”13
Tais estados de integração que seguem após a vivência intensa da disparidade das intenções psíquicas, parecem ocorrer também em comunidades primitivas, durante suas danças rituais. A união da dimensão interior e exterior permite a espontaneidade total e o domínio completo da forma, assim como na pintura Zen surge o momento em que cada traço é exato. O impulso criativo, vivenciado como fogo vindo do centro, realiza essa integração. Momentos de confronto mostram bem a desigual batalha entre a força do eu consciente e a imensa energia presente em qualquer processo inconsciente. A função inferior pode ser a ação que salva ou destrói. David Dan, em seu artigo Além da Casa de Chocolate fala, ao referir-se ao conto de fadas João e Maria: “O momento da virada do conto é o momento diante do fogo. Quando a bruxa ordena a Maria que verifique o fogo, ela responde com desamparo. Exaltada, a bruxa, passa por ela e cai no forno. Este momento é a culminação do que Maria proclamou o tempo todo: a sua impotência. Não há nível mais baixo que possa ser alcançado. Submetendo-se à ânsia furiosa da própria bruxa, Maria alcança a enantiodromia da situação… Precisamos… da coragem de Maria, com sua compreensão da entrega”.14 Podemos perceber nesta última citação um paralelo com o processo de criação, quando o artista precisa render-se e tornar-se veículo das forças do complexo artístico autônomo. Essas imagens ilustram também inúmeros processos com que entramos em contato no consultório, quando devemos estar atentos ao potencial de desenvolvimento do cliente, procurando fortalecer o ponto de vista consciente, quando necessário, ou então encorajar a travessia para a dimensão inconsciente de capacidades e percepções ainda latentes e sobre as quais se tem um controle bastante relativo.
 
1 Silveira, Nise da – Jung, Vida e Obra, 1981, p136
2 Nachmanovitch, S. – Ser criativo,1993, p 28
3 Von Franz, Marie L. – Alchemical Imagination, p151
4 Meloni Darly P- O uso da argila como meio expressivo e de auto conhecimento. Disertação de mestrado, 2005
5 Jung apud Silveira 1981 p 80
6 Luiz Paulo Grinberg, O Homem Criativo,1997, p192
7 Jung, Carl G. – O Espírito na Arte e na Ciência, 1987, p 61
8 Idem p 63
9 Idem p 66
10 Meloni, Darly, P. O uso da argila como meio expressivo e de auto conhecimento. Disertação de mestrado, 2005,p
11 Jung, Carl G. – O Espírito na Arte e na Ciência, 1991, p 60
12 Jung, Carl G.- apud Hannah, Bárbara – Begegnungen mit der Seele, Kösel, München, 1985 p 13
13 Terpis, M.-”…Über mich selbst”, 19…, p
14 Dan, David, Revista Junguiana, No 12, SBPA, SP, p
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