Cadernos Junguianos – III
Cardenos Junguianos
Sumário
Artigos
Loucura Cor de Rosa, ou por que Afrodite Leva os Homens à
Loucura com Pornografia?
Sobre a Imaginação Ativa
Cores da Sombra: o mito de Filomela e uma cena de Eliot
Uma Abordagem ao Sonho
Imagens da Anima nas Canções de Tom Jobim:
“As praias desertas”
Entrevista
Dra. Ruth Ammann: uma trajetória desde
Resenhas
Ser Diferente: do patinho feio ao pingüim Mumble
O Sonho de uma Ciência
Jung de Carne e Osso
Paixões Perigosas
O Cheiro do Ralo
Loucura Cor de Rosa ou por que Afrodite leva os homens à loucura com pornografia?
Sinopse: Neste ensaio o autor aborda a imaginação sexual numa discussão sobre nossas atitudes em relação à pornografia. Os aspectos arquetípicos da sexualidade e do amor são apresentados na voz da própria Deusa Afrodite, cujas falas, ao longo de todo o texto, são permeadas por outras vozes que encorajam e ampliam a compreensão da dimensão psicológica do universo sexual e amoroso em nossas vidas.
Sobre a Imaginação Ativa
Sinopse: A proposta deste ensaio é colocar o leitor em contato com o método criado por C. G. Jung para exploração das imagens emergentes do inconsciente, que ele denominou imaginação ativa. Nele encontramos referências ao excelente trabalho, realizado por Joan Chodorow, de compilação de todos os escritos de Jung sobre o
assunto e publicados no livro Jung on Active Imagination. Encontraremos também aí o desdobramento do método em sete etapas, apresentado pelo analista junguiano suíço Franz-Xaver Jans em seu livro O portal para o lado de trás do coração.
Cores da Sombra: o Mito de Filomela e uma Cena de Eliot
Sinopse: No poema The Waste Land (A terra devastada), de T. S. Eliot, publicado em 1922, há uma cena bastante expressiva para uma refl exão sobre psicoterapia e cultivo de alma. O mito de Filomela, a que o poema se refere diretamente nessa cena,
testemunha tanto o tema da brutalidade sexual, do estupro, da violação, quanto o tema arquetípico da morte/renascimento, em sua história de metamorfose. São imagens poderosas de dor e dilaceramento. O artigo aborda essa cena, esse mito e seus inúmeros desdobramentos psicológicos.
Uma Abordagem ao Sonho
Sinopse: A multiplicidade de interpretações de um sonho leva a autora deste artigo a refl etir sobre as várias atitudes que os analistas junguianos adotam em relação
ao material onírico de seus pacientes. Há, segundo ela, sete tipos de atitude: a do ego-ativo, a do sensível ao relacionamento, a daquele pautado pela orientação transferencial, a daquele com o olhar interpenetrado pelo desenvolvimento-do-animus, a do introvertido, a do feminino mãe-terra e a daquele orientado para o processo. Patricia Berry propõe, antes de tudo, que, “para nos conscientizarmos daquilo que fazemos com os sonhos, precisamos tomar consciência do que pensamos sobre eles”. Ou seja, desenvolver a auto-consciência interpretativa, uma ferramenta capaz de interpretar nossas próprias interpretações, de acordo com a sensibilidade teórica que orienta o trabalho de cada um de nós.
Imagens da Anima nas Canções de Tom Jobim: “As Praias Desertas”
Sinopse: Este artigo versa sobre as imagens da anima nas canções de Tom Jobim, através da compreensão simbólica da canção “As Praias Desertas”. Para tanto, inicialmente discorreremos sobre a questão da anima na psicologia analítica e a
música como expressão anímica. Numa segunda parte, colocaremos alguns dados sobre o compositor e sua importância para a música brasileira, encerrando com a análise de “As praias desertas”.