O Arquétipo da Criança e a Formação do Indivíduo

Elisabeth Bauch Zimmermann
            Quando pensamos em educação surgem diante de nós os diversos níveis da existência humana: o do corpo, o das emoções e da energia, o da mente e dos valores. Tomo como exemplo um exercício meditativo: fazendo um gesto que contenha toda nossa pessoa naquele momento, tal como abrirmos uma das mãos lentamente, de olhos fechados: reconhecemos a presença de nossa realidade física – a mão com seus músculos e nervos, a realidade vital – a energia da moção – e a mental – a intenção de abri-la. Estamos presentes e vivos nesse único gesto, simples e aparentemente delimitado. Esse gesto simbólico talvez represente o germinar de uma semente, o desabrochar das pétalas de uma flor ou o despertar da natureza com seus primeiros sons na manhã e a expectativa da chegada de um novo dia. No plano humano e com referência à educação, pode representar o começo da formação do indivíduo. Esse movimento de abertura lenta da mão expressa a minha reflexão neste momento sobre a existência da educação e que significado ela tem em nossa vida.
            Quando uma criança nasce, uma boa parte de nossa preocupação se dirige para seu corpo. Neuman descreve, em seu livro “A criança”, como na primeira fase de vida da criança (mais ou menos no primeiro ano), ela existe quase que exclusivamente como corpo. Encontra-se numa “realidade de unidade original, onde os mundos parciais de fora e  de dentro – o mundo dos objetos e da psique – não existem.”1
            A situação original do começo é dominada pelos arquétipos do Uroboros e da Grande Mãe que abrigam desde sempre o eu em formação. A unidade primária com a mãe é a situação psicológica da criança assim como dos primórdios da espécie humana. Na mitologia o Uroboros apresenta características de perfeição quase como um paraíso perdido, antes do nascimento da consciência, da divisão, do conflito e da dor. Somente quando a criança emerge dos limites estreitos da unidade primordial com a mãe ela deixa de ser meramente um self corpóreo.
            A partir desse Self corpóreo forma-se, lentamente, já desde o nascimento, o Eu como centro do campo de consciência da criança. Até esse Eu se formar, muitas experiências terão sido armazenadas no corpo, podendo, mais tarde, emergir como imagens ou estados emocionais durante a movimentação. Sabemos que a criança tem uma grande necessidade de movimento. Geralmente, não se trata de movimentos dirigidos, articulados, como aqueles dos adultos, mas sim, de movimentos involuntários, agitados, indecisos, que evocam a impressão de que “algo” se agita na criança.

            Mais tarde quando a vontade e a intenção despertam na criança, quando ela expressa desejos mais diferenciados, prestamos atenção em suas emoções e nos seus impulsos vitais.
            Quando ela nos faz as primeiras perguntas, tão difíceis às vezes de responder, notamos a atividade de sua mente, a busca de soluções, e a indagação do intelecto.
            Nas escolas, o que se procura desenvolver é a inserção do indivíduo na sociedade e para tanto o que mais se pratica é expandir o nível mental através de diversas informações transmitidas às crianças, códigos que as tornará aptas a funcionar como ser adulto num sistema complexo com regras bastante flutuantes.
            Acreditamos que a criança precise receber conhecimentos mas também nos preocupamos em prepará-la, como se diz, moralmente para a vida. Quando falamos essa palavra, que é como um código mágico – moralmente – pensamos numa porção de coisas. Pensamos nos sentimentos – que eles sejam diferenciados e profundos; pensamos nas intenções – que sejam nobres e abrangedoras; pensamos na força do caráter – que seja vigoroso e maleável. Todas essas associações aparentemente cabem numa outra palavra: estamos pensando na educação psíquica do indivíduo. Então estamos diante do psíquico, um quarto nível de existência além dos três já citados: o físico, o vital e o mental que são níveis instrumentais em nossa formação. O nível do psíquico possibilita outras realizações.
                        Sri Aurobindo, pensador indiano contemporâneo, nos fala a respeito da descoberta do psíquico, o centro psicológico de nosso ser, como sendo a descoberta da verdade mais alta de nossa existência, a pérola preciosa a ser alcançada, custe o que custar. Para nós esta verdade, tanto no caminho espiritual como no do auto conhecimento psicológico é uma verdade nascente, em constante movimento, como que movida por uma necessidade interior, imperiosa e profunda.
            Jung, com sua visão do homem contribui para uma concepção especial de educação: uma educação continuada que se prolonga por toda a vida incluindo-se aí a auto educação. Quando concebe o desenvolvimento seqüencial da relação com os arquétipos da persona, da sombra, dos arquétipos relacionais animus e anima e o central do Self, aponta-nos também diversos níveis de existência que precisam ser “educados” para que possam chegar à sua plenitude.
            O outro arquétipo que representa aspectos da formação do indivíduo é o arquétipo da criança. Comumente pensamos neste motivo como imagem de vivências esquecidas de nossa infância. Porém como o arquétipo é sempre uma imagem que pertence a toda a raça humana e não meramente ao indivíduo, podemos formular melhor assim: “o motivo da criança representa o aspecto pré consciente da infância da psique coletiva”.2 Nesse contexto é importante perceber que o motivo da criança não coincide com a experiência concreta infantil. A realidade psicológica deste motivo é um meio pelo qual se expressa um fato psíquico, algo que não só existiu num passado mas que continua existindo como um sistema que funciona no presente. Este sistema viabiliza a compensação das tendências unilaterais da mente consciente pois esta tem o hábito de se concentrar em poucos conteúdos e elaborá-los até a máxima clareza. Com isso são excluídas outras possibilidades de realização da consciência e, o que é pior, o indivíduo pode chegar a perder o contato com as raízes de seu ser. Se por um lado o desenvolvimento elaborado da consciência humana permite a libertação de um excessivo domínio do nível instintivo, por outro ela pode trazer uma descompensação importante. O homem tem a grande capacidade de separar-se de suas raízes, buscando sempre atingir ideais progressivos, cada vez mais sofisticados. O progresso normalmente é ditado pela vontade que pode obrigar o indivíduo a buscar unilateralmente sua realização. Quando isto acontece a parte da psique que está separada da consciência continua ativa no inconsciente buscando realizar seus objetivos de qualquer forma, o que representa um real perigo para a saúde mental e física do indivíduo. A resolução desse conflito somente virá da cooperação entre os dois níveis. O motivo da criança representa  não só o que passou como também é o potencial do futuro. No processo de Individuação ela antecipa a figura que vem da síntese de elementos conscientes e inconscientes da personalidade. Ela é portanto um símbolo que une os opostos; um mediador, portador da cura, isto é, um reparador que traz inteireza. Por ter esse significado, o motivo da criança é capaz de numerosas transformações… 3
            Para nós, psicólogos ou médicos que nos orientamos pela Psicologia Analítica, é comum presenciar, durante o processo de Individuação, outros motivos arquetípicos que também possuem a qualidade de preciosidade e perfeição, tais como as mandalas,  as flores raras, os cristais e as pedras preciosas. No meio deles o motivo da criança surge freqüentemente sob a forma da criança divina, luminosa; outras vezes, porém ela pode vir disfarçada em formas mais regredidas, ctônicas, tais como animais ou seres primários.
            Sabemos que o processo de Individuação busca alcançar através dessas transformações a dimensão do self que é a inteireza  que transcende a consciência. Portanto, o motivo da criança representa psicologicamente, em muitos casos, esse percurso de auto realização plena. No entanto sabemos também que como tudo que é inconsciente ele significa apenas uma possibilidade.
            O símbolo da criança contém o elemento da juvenilidade… …ela começa um novo trecho de vida, algo que ainda contém a plenitude do começo, das possibilidades inexauríveis”4. Ela ainda possui uma absoluta espontaneidade e ingenuidade da personalidade que freqüentemente se perde sob a influência da educação. Quando o símbolo da criança emerge num adulto, chama a atenção para aquela capacidade misteriosa de ser completamente autêntico. É um convite a se arriscar a fazer o certo numa determinada situação, correndo o risco de ver emergir o seu lado sombrio e infantil que pode estragar tudo. Seria a criança em nós, não enredada nas emoções presentes que poderia achar o caminho para sair de um conflito. Nos mitos e nos contos de fada podemos encontrar crianças que inocentemente  colocam a mão numa fera ou acariciam uma serpente. Dessa forma fica evidente que não estão presas nas emoções negativas que geram as tramas. Nesses casos compreendemos a criança como um símbolo do self que se constela onde é necessário.
            Em outros relatos mitológicos a criança é apresentada como um ser indefeso exposto a terríveis perigos e ameaças possuindo, no entanto, poderes que ultrapassam aqueles da humanidade comum. Isso se deve ao fato psicológico da criança como arquétipo, não ser apenas uma criança comum e sim possuir traços divinos ou heróicos. Do ponto de vista consciente, nos referindo à formação do indivíduo, parece que este arquétipo emerge quando existe a necessidade de uma força libertadora ou redentora. Sabemos, através de Marie L. von Franz, que os contos de fada e os mitos nos falam de motivos de redenção que contribuem no processo de Individuação e na síntese do self. Esses motivos muitas vezes são tão poderosos que a consciência não suporta uma relação com eles. Assim eles recuam para o inconsciente e continuam a agir representando no indivíduo impulsos fortes e mesmo inevitáveis que costumamos denominar de urgência da auto realização. O impulso e a compulsão para a auto realização é uma lei da natureza e assim sendo de invencível poder mesmo que seu efeito, no começo, seja insignificante e improvável.5 A criança é uma forma apta para simbolizar a unificação entre os opostos a partir das profundezas do corpo até a máxima criatividade do nível sélfico. É um símbolo que interliga o passado e o futuro, o frágil e o poderoso, o pueril e o sábio e como não poderia deixa de ser, o masculino e o feminino. Neste sentido, o arquétipo da criança tem também o aspecto hermafrodita, símbolo este muito antigo, mediador de conflitos e portador de cura. Na busca da vontade, como dissemos antes de progressos sofisticados o homem tem se distanciado deste fator de mediação e cura. A mente consciente, separada de suas origens primevas torna-se muitas vezes incapaz de realizar o projeto de sua própria individualidade levando as pessoas a serem absorvidas pelos valores e pelas realidades da sociedade massificada. Quando o indivíduo deixa de estar em contato criativo consigo mesmo não pode educar as crianças porque …as crianças são educadas pelo que os adultos são e não pelo que dizem.6 É por isso que os contos e mitos de heróis – muitas vezes crianças – são importantes como referência na formação do indivíduo. No entanto, conhecer esses contos não é suficiente. A criança, e também o indivíduo adulto, precisa experienciar as várias transformações neles apresentadas, integrando a proposta arquetípica na vida pessoal após a superação da identificação com o herói.
            A proposta arquetípica é resultado de uma experiência milenar que sempre apresenta uma amplificação da situação egóica; a identificação com o herói sempre fala de uma inflação. Portanto, integrar a proposta arquetípica na vida pessoal é deixar de se comportar como herói para realizar o tanto quanto for possível realizar dessa experiência humana coletiva na própria vida de cada um de nós.
            Esta é também a proposta da Imaginação Ativa de Jung. O quinto e último passo dessa técnica meditativa – a conseqüência ética – convida o indivíduo a transpor algo do imaginário para sua vida no dia a dia. Neste sentido, o motivo da criança, quando emerge, nos convida a entrar em contato com nossos potenciais de auto realização e de síntese, levando-nos a transcender o conflito dos opostos e das decisões unilaterais.
            Quando o inconsciente irrompe na consciência, muitas vezes traz consigo a mensagem da essencialidade e da unidade que existe na grande diversidade de suas manifestações. Sri Aurobindo também nos fala dessa unidade que persiste por dentro e por baixo do potencial único de cada indivíduo. Quando nos chama a atenção para a necessidade, na educação, da descoberta da lei interior de crescimento de cada um, ao mesmo tempo afirma a existência de uma unidade que tudo forma e a tudo preside. Cada ser tem como missão revelar uma parte dessa unidade a ela mesma, e é esta particularidade que deve ser desenvolvida, despertando ao mesmo tempo o sentido da unidade original. Existiria uma espécie de fusão do movimento individual e do coletivo, sem que isso levasse necessariamente à massificação ou padronização que presenciamos hoje em larga escala.
            A unidade de que se fala aqui não é a unidade primordial de que fala Neuman, que é revivida nostalgicamente em diversos momentos da formação do indivíduo. Não é sempre fácil desvencilhar-se dela. Por isso surgem as lutas mitológicas do herói contra o dragão, a conquista do tesouro, o nascimento da criança especial que nos dão notícia desse fenômeno psicológico em que a pessoa se torna um self aberto às relações, deixando para trás a escura e confinada relação do self corpóreo indiferenciado do início. Assim como no plano individual existe uma luta para superar a limitação do inconsciente assinalando um progresso contínuo, aparentemente infinito, podemos imaginar o mesmo empenho na humanidade como um todo que busca alcançar níveis cada vez mais evoluídos de consciência, superando os limites atuais de nossos regimes políticos e sociais, sistemas religiosos e morais assim como, as parcialidades de nossa cultura.
            Retomando a definição inicial da educação em quatro níveis, físico, vital, mental e psíquico podemos analisa-los um pouco mais de perto.
            A educação do físico compreende o desenvolvimento integral de todas as partes do corpo, a disciplina de seu funcionamento assim como a correção de defeitos e incapacidades. Para isso é preciso promover oportunidades para que a criança ou o adulto possa conhecer seu corpo – sua estrutura e seu funcionamento. Quando o corpo não é submetido a condições anormais, ele sabe muito bem o que é necessário para seu desenvolvimento sadio. O respeito à saúde é um valor que pode ser veiculado através de uma alimentação simples e saborosa, exercícios variados ao ar livre, hábitos de higiene e um número suficiente de horas de sono. Ao contrario do que se faz hoje em dia, preencher o tempo das crianças com inúmeras atividades extracurriculares, os pais e professores poderiam ensinar-lhes a relaxar seus músculos e seus nervos regularmente. Isso incentivará posteriormente uma prática da meditação, tão necessária em nossos tempos agitados. Seria também importante insistir na importância da beleza da harmonia física. Não se trata do que é anunciado em revistas e filmes publicitários e sim da percepção da harmonia possível nos movimentos, nas feições, nas diferentes partes do corpo. O ideal estético é algo a ser alcançado pelo desenvolvimento do físico e ele contribui para que a educação desenvolva a sensibilidade e a percepção de valores mais altos.
            A educação do vital, dos impulsos e das emoções, das diversas manifestações da vida em nós, é mais difícil. Em geral o indivíduo encontra-se tão envolvido nesse nível que muitas vezes não pode distinguir qual é a tarefa a ser realizada. Por isso esse aspecto da educação exige muita persistência e força de vontade. A verdade fundamental de que a existência se baseia na alegria de viver, muitas vezes é deformada numa atitude de busca de prazer indiscriminada. No mundo, em princípio, todos tem o direito de ser feliz. Porém justamente o egoísmo sombrio e ignorante leva à miséria, aos conflitos, e aos desequilíbrios vigentes. Então a tarefa não é apenas induzir o indivíduo a buscar a felicidade pessoal mas ajudá-lo a perceber a verdade mais abrangedora de uma situação. Essa tarefa, que requer uma disposição incansável de ambas as partes, professor e aluno e analista e analisando, implica em proporcionar um auto conhecimento amplo e profundo para que o indivíduo possa conhecer seus lados sombrios e dominar seus impulsos inadequados, superando também a inércia e o comodismo. É por isso que é de grande importância começar com essa educação desde cedo, tão logo a criança seja capaz de servir-se de seus sentidos, fortalecendo assim sua consciência e força de vontade.
            Também nesse nível torna-se essencial o respeito pelas coisas belas, saudáveis e elevadas. Uma cultura dos sentimentos pode contrabalançar o contágio com traços vulgares, banais e grosseiros que a vivência cotidiana poderá trazer ao indivíduo.
            A educação do mental é a mais conhecida e a mais praticada.. A instrução é normalmente considerada essencial para a formação do indivíduo. Mas para ser completa ela poderá incluir outros aspectos além do fornecimento de informações. Pais e professores poderão ensinar as crianças e jovens como desenvolver a capacidade de atenção e concentração, como organizar seus pensamentos em torno de um fator central, como controlar o fluxo de seus pensamentos no sentido de poder escolher no que querem pensar e quando querem, o que finalmente leva ao desenvolvimento de uma calma interior e de uma receptividade às inspirações mais profundas. Além disso poderiam ensinar-lhes a desenvolver a capacidade de ampliação e enriquecimento do ponto de vista mental uma vez que é somente com constante esforço que se pode alarga-lo, torna-lo flexível e aprofunda-lo. Considerar um assunto de tantos pontos de vista quanto possível, certamente contribuirá para o desenvolvimento dessas capacidades.
            Os três níveis de educação – físico, vital e mental – formam a psique e fazem surgir o indivíduo do meio da massa amorfa do inconsciente. Com a educação psíquica, porém, surgem as questões mais essenciais, a razão de ser da vida neste mundo.
            Finalmente, a educação do nível psíquico corresponde em muitos aspectos ao efeito que o arquétipo da criança pode ter sobre a consciência egóica. Como já vimos, as características desse arquétipo reúnem qualidades como a sinceridade, a pureza, a ingenuidade, a autenticidade, a síntese dos opostos e a futuridade. São também esses os aspectos do nível psíquico, tal como é descrito por Sri Aurobindo: o psíquico dá a continuidade que suporta todo o desenvolvimento nos três níveis anteriores. Geralmente ele começa a tomar forma através da atuação do nível mais desenvolvido da mente, mas também uma parte do vital deve corresponder a suas tendências de universalidade, da prática do amor sem preferências, da busca de uma transparência nas relações. Portanto, ao nos deixarmos inspirar e estimular pelo arquétipo da criança poderemos estar entrando em contato com o mais alto desenvolvimento que o processo educativo analítico pode alcançar e assim estarmos nos preparando tanto para a individuação como para o futuro que a humanidade procura alcançar hoje.
            Citando Sri Aurobindo: Todas as possibilidades do mundo no homem estão esperando como a árvore espera em sua semente.7
            Jung nos diz: a criança é futuro em potencialidade… a ocorrência do motivo criança na psicologia do indivíduo, significa em regra uma antecipação de desenvolvimentos futuros…a vida é um fluxo, um fluir para o futuro… nossa experiência da psicologia do indivíduo… mostra que a “criança” prepara o caminho para uma futura mudança de personalidade.8

NOTAS
1 – Neuman, E – A criança

2 – Jung, C. G. – A psicologia do arquétipo da criança. CW. IX – 1 – parág. 273
3 – Idem parág. 278
4 – Franz, Marie L. von – Die Suche nach dem Selbst, Kösel, München, 1985, pag. 25
5 – A psicologia do arquétipo da criança. parág. 289
6 – Idem parág. 293
7 – Ananda – Caderno especial I – Casa Sri Auroindo, 1994, Salvador, Ba.
8 – Jung, C. G. – A psicologia do arquétipo da criança, parágr. 278