CORPO E IMAGEM
Nara Santonieri
Orientador: Lygia Aride Fuentes
RESUMO
Este trabalho tem como objetivo uma reflexão teórica sobre minha prática clínica, que inclui o toque em psicoterapia. Foi respondendo a questões tais como “Por que o trabalho corporal?”, “O que é imagem para Jung?”, “Como se trabalha com Imagens?” que ele se desenvolveu. Não é possível entender o que é imagem para Jung sem falar em arquétipo, estrutura e fundamento da psique coletiva. E sem falar em complexo, onde as forças arquetípicas se cruzam com a história individual. A unilateralidade, a atitude baseada única e exclusivamente em aspectos racionais da personalidade, é abordada neste trabalho e entendida como a mais ampla noção junguiana de neurose. Incluir os aspectos psíquicos irracionais e, assim, fazer jus à totalidade consciência-inconsciente é o que parece apontar para o equilíbrio psicológico. Jung nos dá várias sugestões de como fazê-lo quando nos fala da Função Transcendente. Sándor, ao criar a Calatonia, nos legou mais uma possibilidade neste sentido. O que fazer com o material que surge após a calatonia, deu origem às reflexões de como trabalhar com Imagens. Neste ponto, James Hillman foi o guia.
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